

O que é um Cirurgião Pediátrico?
O cirurgião pediátrico é o médico especializado em realizar procedimentos cirúrgicos em crianças, desde recém-nascidos até adolescentes. Com um treinamento específico e uma abordagem voltada para o público infantil, ele é capacitado para tratar condições que exigem intervenções cirúrgicas, sejam elas simples ou complexas.
Diferente de outros especialistas, o cirurgião pediátrico entende as particularidades do organismo em desenvolvimento e os cuidados específicos que os pequenos pacientes necessitam. Esse profissional é procurado para tratar problemas congênitos, traumas, tumores, doenças adquiridas, entre outros, sempre com o objetivo de garantir a saúde e o bem-estar da criança.
Seja para corrigir uma malformação, tratar uma emergência ou realizar cirurgias planejadas, o cirurgião pediátrico é o único especialista capaz em oferecer cuidado técnico e humanizado para que os pequenos pacientes e suas famílias se sintam acolhidos e seguros.

Sobre Dr. Cristiano Freitas de Oliveira
Nascido no Vale do Aço, Minas Gerais, realizou a graduação em medicina na Faculdade de Teresópolis entre o ano de 2005 -2011, efetivou residência médica em Cirurgia Geral no Hospital São José na cidade de Colatina no período de 2013-2015 e fez residência médica em Cirurgia Pediátrica e Urologia Pediátrica na cidade de São Paulo no Hospital Infantil Darcy Vargas (2015-2018).
Perguntas Frequentes
O cirurgião pediátrico é o único especialista capacitado para realizar procedimentos cirúrgicos em crianças, tratando condições que variam desde malformações congênitas, doenças adquiridas, traumas e tumores. Além disso, ele está sempre preparado para lidar com cirurgias eletivas (programadas) e cirurgias de emergência, tendo domínio completo sobre o desenvolvimento único e específico dos pequenos pacientes.
Cada procedimento é conduzido com cuidado e experiência em ambiente preparado especialmente para atender às necessidades das crianças, oferecendo segurança e tranquilidade para a família.
Algumas condições exigem avaliação específica de um cirurgião pediátrico. Entre as situações mais comuns estão:
• Malformações congênitas: são alterações identificadas normalmente já no USG morfológico da gestante, ou logo após o nascimento do bebê.
• Doenças agudas: São doenças onde os sintomas aparecem espontaneamente, necessitando de uma intervenção cirúrgica com mais urgência. Como exemplo mais comum, podemos citar casos de: apendicite, invaginação intestinal, torção testicular, entre outros.
• Cirurgias eletivas: nesse item identificamos a grande demanda pelo cirurgião pediátrico, onde são programadas as cirurgias corretivas de: fimose, freio lingual, criptorquidia (testículo não descido), hipospádia (mal formação peniana), hidronefroses (dilatação renal), cisto tireoglosso, colecistectomia, gastrostomia, correção de refluxo gastroesofágico, entre outras patologias.
• Traumas: O cirurgião pediátrico é o responsável pelo primeiro atendimento após acidentes, onde é necessário avaliação de possível lesão e condução de seu reparo.
Identificar essas condições precocemente e buscar o especialista garante um tratamento mais eficaz e com melhor prognóstico.
Sim, as cirurgias pediátricas são realizadas por equipes altamente treinadas, que incluem anestesistas e cirurgiões especializados em crianças. Contando também com hospitais com estrutura adequada para tais procedimentos.
Os avanços nas técnicas cirúrgicas e o uso de equipamentos modernos contribuem para que as intervenções sejam realizadas de forma segura e com rápida recuperação. Realizando cirurgias por videolaparoscopia, método este onde utilizamos mínimas incisões e proporcionando melhor conforto com estética mais apurada e uma alta hospitalar mais rápida.
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Hérnias: Inguinais ou umbilicais;
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Testículo retrátil: Testículo hora em bolsa testicular e hora fora desta;
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Criptorquidia: testículos não identificados em nenhum momento em bolsa testicular;
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Freio de língua curto: doença que atrapalha a alimentação e dicção da criança;
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Fimose: estreitamento ou excesso da pele peniana;
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Hipospádia: Malformação peniana, onde há mudança da posição do meato uretral e presença de curvatura peniana;
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Colelitíase: presença de cálculo ou lama biliar no interior da vesícula.
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Hidronefroses: dilatação renal, sinal que deve ser investigado sua causa por um especialista;
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Doença do refluxo gastroesofágico: doença onde a criança apresenta vômitos constantes;
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Apendicite: Uma das emergências cirúrgicas mais frequentes na infância;
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Malformações Congênitas: alterações estruturais identificadas durante o pré-natal ou logo após o nascimento.
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O cirurgião pediátrico deve ser procurado o quanto mais rápido possível, sendo necessário avaliações precoces e orientações, para que a patologia seja acompanhada e corrigida. Cada procedimento cirúrgico possui uma melhor idade para ser realizado, precisando ser avaliado cada caso individualmente.
Mesmo em situações menos graves, o acompanhamento preventivo com o especialista pode ajudar a evitar complicações futuras, garantindo que a criança cresça saudável.
A decisão pela cirurgia e quando realizá-la é baseada em avaliações clínicas e exames específicos realizados somente pelo cirurgião pediátrico.
Além de sua expertise técnica, o cirurgião pediátrico compreende o impacto emocional que a necessidade de cirurgia pode ter sobre as famílias. Por isso, ele desempenha um papel fundamental em acolher, informar e tranquilizar pais e crianças, proporcionando um atendimento humanizado e de qualidade.
Cuidar da saúde infantil é um trabalho em equipe, e o cirurgião pediátrico é um aliado essencial nesse processo, garantindo que os pequenos tenham o suporte necessário para crescerem saudáveis e felizes.
Patologias mais frequentes identificadas e abordadas cirurgicamente:
Dr. Cristiano Freitas de Oliveira – Especialista em Cirurgia e Urologia Infantil, é cirurgião pediatra e realiza vários tratamentos por cirurgia pediátrica, mas tem como foco os que envolvem a urologia infantil. Dentre os procedimentos para tratamento de patologias urológicas em criança, destacam-se:
Locais de Atendimento
Fimose – Postectomia
A postectomia é a cirurgia para tratar a fimose, uma condição em que o prepúcio (pele que cobre a glande do pênis) não pode ser retraído de forma adequada. Em alguns casos, isso pode causar infecções recorrentes, dificuldades na higiene ou desconforto para a criança. A cirurgia é simples e eficaz, garantindo maior conforto e bem-estar.
Freio Lingual Curto – Frenectomia Lingual
O freio lingual curto, também conhecido como língua presa, pode dificultar o movimento da língua, afetando a amamentação, a mastigação e até o desenvolvimento da fala. A frenectomia lingual é uma cirurgia rápida e segura, que libera o movimento da língua, contribuindo para o desenvolvimento saudável da criança.
Hérnia Inguinal
A hérnia inguinal é identificada quando aprece desconforto, dor ou até mesmo abaulamento em região inguinal. Isso ocorre devido a protusão de parte do intestino ou outro tecido abdominal através da falha encontrada na parede abdominal em região inguinal. Isso pode causar dor e risco de complicações graves, como o encarceramento da hérnia.
Hidrocele
Patologia ocorrida devido a persistência do canal peritônio-vaginal, onde o líquido produzido no abdome se desloca e se instala na bolsa testicular, acarretando dilatação da bolsa testicular acometida.
Criptorquidia
A criptorquidia, ou testículo não-descido, é uma condição em que o testículo não desceu para o escroto, sua posição natural. O tratamento cirúrgico, geralmente realizado na infância, indicado após os 6 meses de idade, é importante para evitar complicações como infertilidade ou aumento do risco de câncer testicular, além de promover o desenvolvimento adequado.
Testículo Retrátil
O testículo retrátil é uma condição em que o testículo se move frequentemente para fora da bolsa testicular, se encontrando ora em região inguinal e ora em bolsa testicular. Embora geralmente não seja grave, em alguns casos pode necessitar de intervenção para evitar riscos futuros, como infertilidade ou danos permanentes.
Cisto Tireoglosso
O cisto tireoglosso é uma nodulação localizada em linha média do pescoço, formada por remanescentes do desenvolvimento da glândula tireoide. Pode causar desconforto, dificuldade para engolir ou infecções. A remoção cirúrgica é o tratamento indicado, garantindo a resolução definitiva do problema.
Refluxo Gastroesofágico
O refluxo gastroesofágico ocorre quando o conteúdo do estômago volta para o esôfago, causando sintomas como vômitos frequentes, irritação e dificuldade para ganhar peso. Em casos graves, o tratamento cirúrgico é indicado para evitar vômitos excessivos e melhorar o conforto e a saúde da criança.
Gastrostomia
A gastrostomia é um procedimento em que uma sonda é inserida diretamente no estômago, permitindo a alimentação de crianças que têm dificuldades severas para engolir ou se alimentar adequadamente. Este procedimento melhora a nutrição, ganho de peso, crescimento e a qualidade de vida.
Apendicite
A apendicite é uma inflamação do apêndice, que pode causar dor abdominal intensa, febre, vômitos, perda de apetite e outros sintomas. É uma urgência médica que requer cirurgia para remoção do apêndice. Esta cirurgia pode ser realizada tanto pela técnica convencional como por videolaparoscopia.
Torção de Testículo
A torção de testículo é uma emergência médica em que o testículo gira ao redor de seu eixo, interrompendo o fluxo de sangue. Isto causa dor intensa e, se não tratado rapidamente, pode levar à perda do testículo. A cirurgia corrige o problema e preserva a saúde do órgão.
Hemangiomas
Hemangiomas são aglomerados de vasos sanguíneos que formam manchas avermelhadas ou azuladas na pele. Embora muitos desapareçam sozinhos, alguns podem causar complicações, dependendo da localização e tamanho. O tratamento pode incluir medicamentos ou cirurgia para remover ou reduzir a lesão.
Linfagiomas
Os linfagiomas são malformações linfáticas, geralmente presentes desde o nascimento, que podem crescer e causar desconforto de movimento ou dano estético. O tratamento envolve técnicas minimamente invasivas como aplicação de bleomicina ou OK-432 ou em casos maiores a realização de cirurgia para remoção da malformação.
Hipospádia
A hipospádia é uma condição congênita em que a abertura da uretra está localizada na parte inferior do pênis, em vez da extremidade. A correção cirúrgica é essencial para garantir uma função urinária e reprodutiva normais, além de melhorar a estética.
Hidronefrose
A hidronefrose é a dilatação dos rins causada por obstrução no fluxo de urina, que pode levar a infecções e danos renais. O tratamento pode variar desde o acompanhamento até a cirurgia, dependendo da gravidade, para garantir o funcionamento adequado dos rins.
Aqui está uma lista mais detalhada e informativa dos textos, mantendo um tom acessível para facilitar a compreensão das mães sobre quais as doenças podem causar essa obstrução urinaria:
Estenose de JUP – Pieloplastia
A estenose da junção ureteropiélica (JUP) ocorre quando uma estenose da junção entre a pelve renal e o ureter proximal bloqueia o fluxo de urina. A pieloplastia é a cirurgia que corrige esta obstrução, preservando a saúde renal. Procedimento cirúrgico consegue ser realizado tanto por técnica convencional como por videolaparoscopia.
Refluxo Vésico-ureteral
O refluxo vésico-ureteral é o retorno anormal da urina da bexiga para os rins, aumentando o risco de infecções urinarias de repetição, dilatações renais e cicatrizes renais permanentes. O tratamento consiste em reimplante ureteral por técnica convencional como tratamento endoscópico (sem corte).
Megaureter Obstrutivo Primário
O Megaureter Obstrutivo Primário é uma dilatação do ureter causada por uma estenose da parte distal do ureter, impedindo o fluxo adequado de urina. O tratamento cirúrgico corrige a obstrução, garantindo o bom funcionamento dos rins e do sistema urinário.
Duplicidade Pielocalicial
A duplicidade pielocalicial é uma malformação congênita em que o rim possui dois sistemas de drenagem de urina do mesmo lado, normalmente fundidos um ao outro. Em alguns casos, pode levar a infecções urinarias de repetição, dor e perda da função do rim acometido, exigindo tratamento cirúrgico para preservar a função renal.





